Quanto tempo dura a terapia
Quando iniciamos um tratamento, sempre queremos saber qual a duração até alcançar os resultados desejados. Com a terapia não é diferente. Ao procurar um psicólogo, normalmente se quer saber quanto tempo dura a terapia. Mas será que isto pode ser mensurado logo no início?
Decisão conjunta
Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que não há uma receita pronta. Não há como, logo no primeiro contato, prever um tempo preciso de duração da terapia. Isso porque a evolução do paciente depende de uma série de fatores.
O que pode ser deixado claro, logo de início, é que o tratamento dura o tempo que o paciente quiser. Ele tem autonomia sobre a duração do processo terapêutico e pode parar no momento que desejar. Mas o melhor é que os objetivos já tenham sido alcançados e que tanto psicólogo quanto paciente concordem que é chegada a hora.
A terapia pode durar uma consulta, uma quinzena, um mês, um semestre, um ano ou até mais tempo, dependendo da patologia e do transtorno que estiver sendo tratado. Depende, também, de como o paciente se sente ao longo do tratamento. Enquanto os resultados positivos estão sendo percebidos é válido continuar com a terapia.
Quanto tempo dura a terapia?
A quantidade e o espaçamento das sessões da terapia dependerão da disponibilidade de tempo do paciente e da forma como ele lida com as situações no cotidiano. No geral, é indicado de 4 a 6 meses de terapia, mas como já mencionado, depende muito da situação. Normalmente, as sessões acontecem semanalmente ou quinzenalmente. O ideal é não espaçá-las muito para não perder o ritmo do tratamento.
Uma simples avaliação psicológica pode durar cerca de cinco sessões. Já se a intenção ou necessidade for para um acompanhamento psicológico ou terapia para um problema maior, o tratamento pode demandar mais tempo. Depende muito, também, da disposição, do esforço e da capacidade do paciente em assimilar e contribuir com a terapia.
Transtornos e patologias mais graves, como depressão profunda, esquizofrenia e outros males que podem atingir o paciente e exigir uma atenção maior, costumam levar um tempo maior para a recuperação do paciente. Há casos, ainda, que exigem acompanhamento de especialistas de outras áreas, como um psiquiatra, por exemplo.
Existem vários exemplos de pacientes que se sentem tão bem com a terapia que decidem continuar mesmo após ter alcançado os objetivos e resolvido os problemas que os levaram a procurar o psicólogo. O processo terapêutico leva a pessoa ao autoconhecimento e ao aprendizado sobre como gerenciar melhor as situações do dia a dia. Por tudo isso, ela passa a ter um maior controle de suas emoções e atitudes.
Benefícios do acompanhamento com psicólogo
Como já falamos, o processo terapêutico oferece benefícios mesmo após o término da terapia. Veja alguns deles:
- Apoio e incentivo a mudanças comportamentais;
- Incentivo a busca por realizações, sejam pessoais ou profissionais;
- Melhora do relacionamento com as pessoas;
- Segurança para agir;
- Alterações de hábitos;
- Enfrentamento de medos, traumas e outras situações;
- Queda da ansiedade;
- Melhora da depressão.
A terapia leva o paciente a se conhecer melhor, enfrentar seus problemas e trabalhar as mudanças necessárias para superar traumas emocionais e situações de conflito. Durante a terapia, o psicólogo estimula o paciente a encontrar em si as respostas para os seus problemas.
Autora: Thaiana Brotto (Psicóloga CRP 06/106524)
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